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Salve marujada! Eu voltei! Sim, após um longo & tenebroso inverno estou aqui, ainda mais indisciplinado, preguiçoso e relapso com as postagens (bem, mas isso tudo não é nenhuma novidade, rs). |
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Para os bravos, fiéis & insistentes long riders que mantém seus acessos nesse blog, eu resolvi contribuir com um breve comentário sobre nossa ligação com o estilo mais vintage de surf, no longboard skate.
Lin. [60POLEGADAS]
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Já pararam pra pensar o que nos leva a deslizar pela cidade num longboard de (talvez) 60", flat e sem lixa, ainda por cima (e quase sempre) de pés descalços e pior, sair mandando movimentos clássicos trazidos de um surf tão distante? Muitos podem pensar,
"Pô! Não é mais fácil pegar o pranchão e cair n'água?". Talvez, eu diria. Mas então qual o sentido dessa escolha? Sugerem uns que é simplesmente
crosstrainning, a fim de aperfeiçoar seu surf e tals, ou ainda ser simplesmente pelo prazer de curtir um ride mais solto, fluído e elegante, alegam outros.
Bem, me parece que a questão é que longboard skate não é, nunca foi e nunca será surf de longboard, porém (e sempre tem um porém, rs) isso não implica que não podemos desfrutar de todo estilo do surf clássico com a adrenalina única (de riscos & prazeres) que o asfalto proporciona! Aqui o longboard skate, na sua pegada mais clássica, surge híbrido, incomum e por isso mesmo único & especial. Acho que é exatamente nesse ponto, que mora o fascínio que temos de recriar a atmosfera da onda no asfalto, de experimentar a melhor estética de uma época (que não tem volta) mas que pode ser vivida intensamente no aqui & agora, do nosso jeito, no nosso tempo.
Enfim, os caminhos e os motivos de cada um de nós são vários e distintos e já não importa mais qual foi o atalho que você pegou. Agora, o que realmente vale, é tão somente essa diversidade de olhares, que enriquece, transforma e que incendeia incrivelmente essa trip viva & pulsante.
Aloha!
Lin.
[60POLEGADAS]