Siebert + Empty: Buenos Aires skate trip!



Irado! Boa viagem y boas sessions amigos!

Siebert Woodcraft Surfboards, una fábrica de tablas de surf y skates, con la participación de Empty Clothing, se va a Buenos Aires con su equipo para quedarse una semana. El objetivo es hacer un cortometraje sobre skate y la cultura de la ciudad. Estamos tomando sugerencias y invitando a las personas que puedan estar interesados en participar y poner a prueba nuestras tablas de skates Siebert.

Si estás interesado en participar o dar una sugerencia, escribir al contato@siebertsurfboards.com

Via: Siebert Blog

Classic ride y mucho flow!

Rider: Kauê Noyori

Board: 23" Mäki Longboards
Photo: Soraya Nobre

[Taubaté/SP/Brazil]

Primeira e segunda onda

Quando a gente fala de surf style no skate, logo vem à mente uma pegada meio vintage e tals. Porém fica uma impressão temporalmente meio nebulosa, não sabemos ao certo a que momento estamos nos referindo. Assim, achei legal tentar clarear nesse post essa linha do tempo de estilos, é claro de uma forma despretensiosa e aberta a discussões. Bem, vejo que há dois momentos bem marcantes nessa história toda do skate e cada uma com sua vibe e características bem definidas: a influência do surf dos anos 50/60 na origem do skate e a influência do surf dos anos 70 em seu ressurgimento. Porém invertendo a linha do tempo, vou iniciar pelos anos 70, onde se encontra o estilo mais conhecido e que vou chamar aqui de segunda onda.


A segunda onda: anos 70
Creio que o estilo mais popular quando se fala em surf style no skate, seja a escola inspirada na revolução estilística trazida pelas shortboards nos anos 70, e consequentemente aquele ride propagado pelos muleques de Dog Town, com um centro de gravidade lá embaixo, colados e arrastados no chão, inspirado num surf agressivo de caras como o havaiano Larry Bertlemann, daí os famosos Bert's turns e tals. Nesse início dos 70, a influência das shortboards tiveram um grande papel no ressurgimento e popularização do skate, determinando o que se tornaria o skate atual, super técnico e competitivo em suas modalidades como o freestyle, street e vertical. Para ilustrar, ao invés dos conhecidos registros da época, com os garotos da Zephyr, decidi subir um video da Carver Skateboards, mostrando que esse estilo ainda vive hoje, e também mostrando a evolução de equipamentos para potencializar essa experiência de ride, como os trucks de torsão que permitem um giro maior do eixo, permitindo verdadeiros cutbacks! 

Z-Boys [Zephyr Skateboards Team], anos 70.

A primeira onda: anos 50/60

Por outro lado, ressurge atualmente, ainda que um pouco tímida, uma escola inspirada no early surf dos 50/60, no surf clássico, onde a elegância e estilo mais linear dos movimentos ditavam o ride, onde os arcos e uma postura mais ereta, rendiam curvas mais desenhadas e um ride mais classudo. Aqui, nomes como Frank Latta, Miki Dora, David Nuuhiwa, Bill Hamilton, Nat Young entre tantos outros mestres do surf, destilavam toda artilharia de manobras da época, como spins, hang ten, hang five, drop knee turns, quasimodo e caminhadas pela prancha, as quais eram literalmente transpostas para as ruas, com equipes como Makaha, Nash e tals, no que batizou-se muito apropriadamente de sidewalk surfing. Hoje essa pegada clássica, ainda vive no surf de caras como Joel Tudor, Al Knost e Joe Aaron entre outros, e em pequenos crews de longboarders mundo afora, que resolveram transpor para as ruas esse repertório de manobras do surf clássico em seus longs. Da Califórnia a New South Wale, na Austrália, mas também no Brasil, com maior expressão em São Paulo e em Floripa, cresce cada vez mais esse público, que está muito mais ligado à cultura surf do que propriamente à cultura atual do skate, e invariavelmente nutre um gosto especial pela estética vintage. Abaixo dois videos atuais, com o Jake Zylstra y Cam Oden e o brother Renato Hussein, riders que curtem e representam hoje essa primeira onda, de uma forma autêntica e apaixonada! Agora com vocês muito noseride y barefoot!

Jake Zylstra, barefoot y muito estilo no drop knee turns!

     

Por fim, tenho que assumir minha predileção pela primeira onda e seu universo, mas também, confesso que não abro mão de mandar uns bert's turns! Bem, de qualquer forma o que vale é a diversão, seja rasgando o asfalto colado no chão, seja com os pés descalços no bico e o vento na cara!

Aloha!

Lin. Noyori

60POLEGADAS

For CHEVRON, with love.

"For CHEVRON, with love", by Lincoln Noyori [china ink + coffee on paper]

Fiz essa ilustração com o velho Noronha, em novembro de 2011, logo após o primeiro vazamento de petróleo da CHEVRON, na Bacia de Campos, RJ, que ocasionou um grande e irreparável prejuízo ambiental para o mundo. Agora, a história se repete... até quando?

Lin. Noyori
60POLEGADAS

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I create this illustration with Mestre Noronha, in November 2011, shortly after the first oil spill from CHEVRON, at Bacia de Campos (Rio de Janeiro/Brazil), which caused a great and irreparable environmental damage to the world. Now, the history repeats itself ... once and again, and again...

Lin. Noyori

60POLEGADAS